segunda-feira, 14 de junho de 2021

'Raya e o último Dragão’ é o filme que precisamos em 2021

A mais nova animação da Disney traz, de maneira ingênua e doce (e com muitas cenas de ação), uma mensagem de esperança ao reforçar a importância da união, da confiança e do perdão para que uma sociedade desmantelada seja reerguida

Bárbara Motta

Fonte: www.terra.com.br(adaptado)

Em: 13/06/21

 

O longa se passa no reino fantástico de Kumandra, esse local mágico outrora habitado por dragões e humanos, em perfeita harmonia e prosperidade. Mas tudo mudou com a aparição dos Drunns, monstros terríveis que sequestraram o mundo e fizeram com que os dragões tivessem de se sacrificar para salvar a humanidade. Após 500 anos desse acontecimento, Kumandra, agora dividida em cinco regiões: CoraçãoCaudaColunaPresa Garra, não é mais um lugar próspero. Tudo o que restou da magia dos dragões é uma joia, muito cobiçada pelos líderes de cada território, que é guardada pela guerreira Raya e seu pai, Benja, no Coração.


 

Cansado de acompanhar as mazelas do seu mundo, Benja resolve chamar os líderes de todas as regiões para que a Kumandra fosse reconstruída. O pai de Raya era um forte entusiasta sobre a reunião do seu povo, desconsiderando toda a rivalidade e animosidade existente. Mas, apesar dos esforços de Benja, o seu plano de união não dá certo e a líder das terras Presa trama um plano para roubar a joia do dragão. Com isso, um embate se forma e a pedra é quebrada, liberando novamente os Drunns. É então que a jornada de Raya começa. A guerreira tem a missão de tentar eliminar os monstros da face da terra, reunir o seu povo, ao mesmo tempo que precisa aprender a reconquistar a confiança nas pessoas. 


Banner do filme "Raya e o último dragão"

Créditos: www.logeek.com.br


Do mesmo estúdio de Moana FrozenRaya e o Último Dragão tem uma trama envolvente, carismática e que aposta muito em representatividade e protagonismo feminino, que é exemplificado muito bem não só pela trajetória de Raya, mas também por Naamari, a sua antagonista. Raya engrossa o caldo das princesas do século XXI, e, assim como Anna, de Frozen, e Moana, do filme Moana, ela não precisa de um príncipe salvador, pois é sua própria heroína, além de exímia lutadora de várias artes marciais. 

 

Ao mesmo tempo em que acerta com a forma clássica da Disney de contar histórias, inspirador para os tempos caóticos em que vivemos, Raya e o Último Dragão combina elementos inspirados em contos e lendas do Sudeste Asiático com um design impecável – atente-se para o dragão Sisu e sua forma humana, um belo exemplo. Claro que ao usar da inocência da infância para se compor, e não se aprofundar nas dificuldades da sociedade, traz uma mensagem final utópica. Mas quem dera fosse possível, através da confiança, da união e do perdão poder reconstruir nosso mundo. 

 

Assim como diversos outros projetos dos estúdios, Raya e o Último Dragão terá uma estreia especial no Disney+, seguindo a mesma linha do live-action de Mulan. Em novembro, o co-CEO da The Walt Disney Company comentou durante a revelação de lucros trimestrais que o Premier Access está sendo estudado para englobar mais títulos no futuro.

O lançamento de Raya nos cinemas é uma possibilidade pequena. Em nota, a Disney divulgou que a exibição está sujeita à abertura das salas de acordo com a regulamentação local de cada país. Por outro lado, a animação foi confirmada como a próxima estreia dessa nova modalidade de compra e aluguel na plataforma de streaming. Assim como aconteceu com Mulan em 2020, os assinantes deverão pagar uma taxa extra além da assinatura para assistir ao filme até que ele se torne parte integrante do catálogo.


Raya com a joia do dragão e a espada

Créditos: Divulgação/Disney

A companhia não anunciou quanto o aluguel de Raya e o Último Dragão vai custar, mas se seguir a mesma faixa de preço de Mulan, o aluguel deve custar por volta de US$ 30 (cerca de R$ 159 na conversão direta), fora o valor da mensalidade.

Vale lembrar que essa estratégia é diferente de Soul, o mais recente lançamento da Pixar, que também pulou a exibição nas telonas e foi direto para o streaming. Em dezembro, durante o Disney Investor Day 2020, a empresa chegou a divulgar que outros filmes previstos para o cinema tiveram a estreia repensada e chegarão diretamente ao Disney+, como os live-actions de PinóquioPeter Pan & Wendy e possivelmente Cruella.

Raya e o Último Dragão acompanhará a jornada da protagonista em busca do último dragão titular após o cruel vilão Druun ameaçar tomar conta do reino de Kumandra. Acompanhada de seu fiel corcel Tuk Tuk, que os produtores descrevem como "uma mistura de urso com uma versão inseto de um tatu", Raya encontrará uma criatura chamada Sisu, um dragão de água que pode se transformar em forma humana.


Raya e companheiro Tuktuk

www.revistaquem.globo.com


O elenco de voz original conta com nomes de peso, com Kelly Marie Tran (Rose Tico em Star Wars) interpretando Raya e Awkwafina (Podres de RicoA Despedida) emprestando sua voz a Sisu, o último dragão. Don Hall, que trabalhou em Operação Big Hero e Moana, dirige o filme ao lado de Carlos López Estrada. Ao Entertainment Weekly, os cineastas revelaram que Raya e o Último Dragão é o "filme de animação mais bonito" que já viram.

Cruella: Como Glenn Close pode voltar a interpretar a vilã de Os 101 Dálmatas?

Cruella de Vil é uma personagem icônica dos cinemas, considerada como uma das maiores vilãs da Disney. Vivida nas telonas por Glenn Close, sua história de origem está prestes a ser contada por Emma Stone em Cruella, em maio deste ano. Porém, é melhor a jovem atriz abrir o olho, pois a famosa intérprete da fashionista deseja retomar tal famoso papel de 101 Dálmatas. E já tem até planos sobre como fazer isso acontecer!

Bárbara Motta

Fonte: www.veja.abril.com.br(adaptado)

Em: 13/06/21

Cruella com seu cabelo original e icônico

Créditos: www.uol.com.br

O QUE ACONTECEU COM CRUELLA DE VIL?

A versão live-action de Cruella de Vil foi apresentada em 1996 com Os 101 Dálmatas, onde Glenn Close interpretou a personagem criada por Dotie Smith, quarenta anos antes. Como todo mundo sabe, ela é uma designer poderosa e rica, que se torna obcecada em fazer um luxuoso casaco com a pele de dezenas de dálmatas inocentes. Felizmente, os planos da vilã (e de seus dois comparsas, Jasper e Horácio) dão errado e o trio é preso pela polícia.

Em 2000, Close reprisou a famosa personagem em Os 102 Dálmatas — que não teve o mesmo sucesso comercial e popular do primeiro longa. Dessa vez, a antagonista parece estar regenerada, após passar por um tratamento de hipnose na prisão. Porém, tal solução é desfeita a partir de grandes ruídos e Cruella volta a embarcar numa jornada para capturar cãezinhos a fim de criar o maior casaco já visto. Obviamente, os bichinhos são salvos e a ricaça volta para a cadeia.

Banner do filme Cruella

Créditos: www.revistaquem.globo.com

COMO GLENN CLOSE PODE VOLTAR COMO CRUELLA DE VIL?

Em entrevista recente ao portal Variety, Glenn Close falou que tem desejo de reprisar o papel de Cruella de Vil em uma nova aventura. Inclusive, ela já tem até ideias para uma possível sequência. A veterana atriz, oito vezes indicada ao Oscar, não revela muitos detalhes de seus planos, mas adiantou que o público poderia ver a chique vilã se aventurando pelos esgotos de Nova York. Já imaginou? Por enquanto, tal plano segue nos sonhos da artista — que está, atualmente, se preparando para fazer a adaptação da peça Sunset Boulevard.

Paralelamente, a história de origem da designer será contada em Cruella, filme que terá Emma Stone no papel principal. Na aventura dirigida por Craig Gillespie (Eu, Tonya), ela ainda é conhecida como Estella, uma jovem aprendiz de moda que busca seu espaço na Londres dos anos 70. Ela fica amiga de dois ladrões, mas a vida muda mesmo quando seu talento é descoberto pela poderosa Baronesa (Emma Thompson). Só que esse relacionamento vai culminar numa série de revelações que levará a protagonista a abraçar seu lado sombrio e se tornar a grande vilã Cruella de Vil. 

Com um elenco ainda formado por Mark Strong, Kirby Howell-Baptiste, Paul Walter Hauser, Joel Fry e Emily Beecham; Cruella estreia nos cinemas em 28 de maio, mas também será disponibilizado, através de acesso premium, no catálogo do Disney+.

Cruella em desfile com referência Punk

Créditos: www.veja.abril.com.br

“‘Cruella’ é o filme mais sombrio da Disney”, diz Emma Stone

“Meu Deus, eu realmente vou interpretar a Cruella”, foi o pensamento de Emma Stone quando, após seis anos de negociações, o novo filme em live-action da Disney começou a sair do papel. Famosa vilã de 101 Dálmatas, Cruella agora tem sua juventude narrada pelo longa, no qual sua personalidade impetuosa ganha novos tons quando um trauma da infância a leva a viver com dois garotos órfãos em um casarão abandonado. Na juventude, o trio aplica pequenos golpes pelas ruas de Londres nos anos 70, até Estella (antes de se tornar Cruella) conseguir um emprego como estilista ao lado da Baronesa Von Hellman, vivida por Emma Thompson.

A vilania de Cruella se revela amadora perto da Baronesa, uma mulher egocêntrica e perigosa — que nas mãos de Emma Thompson é um deleite à la Bette Davis em A Malvada. “Há anos eu pedia para interpretar uma vilã. Mas só pegava papel de mocinhas. Agora, finalmente, pude ser uma mulher muito malvada, e com belos vestidos”, conta a atriz inglesa. 

As atrizes ainda falaram sobre o prazer de ter a presença constante de cachorros no set — dessa vez, a trama foca em três dálmatas e dois adoráveis vira-latas. Em alguns momentos específicos, os animais foram feitos por computação gráfica. “Os que estavam no set eram fofos, mas os de CGI eram malvados”, brinca Thompson.

Ambientado na Inglaterra dos anos 70, o filme dirigido por Craig Gillespie (Eu, Tonya) tem uma forte veia punk rock, tanto na trilha sonora quanto nos elaborados figurinos e maquiagem.  Na coletiva, a figurinista Jenny Beavan falou da inspiração para criar os looks da protagonista. “Olhei para minha experiência nessa época em Londres, para a força do punk, além de estilistas como Alexander McQueen e John Galliano”. Jenny, vencedora do Oscar pelo figurino do filme Mad Max: Estrada da Fúria, conta que a inesquecível interpretação de Glenn Close no filme 101 Dálmatas, de 1996, também foi uma inspiração. “Eu pensei: quem essa jovem se tornará no futuro. E a resposta era Glenn Close. Então essa imagem ficou no horizonte”.

Cruella estreia nos cinemas em 27 de maio e, no dia 28, chega também ao Disney+ com Premier Access por uma taxa adicional.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

“Um Príncipe Em Nova York 2” chegará no Amazon Prime Video em março de 2021

Após a notícia que a Amazon havia comprado da Paramount Pictures, os direitos do longa "Um príncipe em Nova York 2", o filme terá lançamento global e exclusivo no Prime Video, em 05 de março de 2021

Bárbara Motta

Fonte: engenhariadocinema.com.br (adaptado)

Em: 20.11.20

Fonte: omelete.com.br (adaptado)

Em: 04.03.21

O longa também ganhou uma breve sinopse oficial, destacando que o elenco original irá retornar. “O Príncipe Akeem (Eddie Murphy) retorna, agora Rei de Zamunda, com seu confidente Semmi (Arsenio Hall), para embarcar em uma nova aventura hilária que os levará ao redor do mundo: do exuberante e real país de Zamunda ao Queens, bairro de Nova York – onde tudo começou! O elenco original dos personagens favoritos de Um Príncipe em Nova York também está de volta, incluindo Rei Jaffe Joffer (James Earl Jones), Rainha Lisa (Shari Headley), Cleo McDowell (John Amos), Maurice (Louie Anderson) e a equipe heterogênea da barbearia. Juntando-se a este grupo repleto de estrelas estão Wesley Snipes, Leslie Jones, Tracy Morgan, Jermaine Fowler, Bella Murphy, Rotimi, KiKi Layne, Nomzamo Mbatha e Teyana Taylor, fazendo de Um Príncipe em Nova York 2 o filme de comédia mais esperado do ano”.

Cartaz do filme "Um príncipe em Nova York 2"
imagem: imagens.terra.com

Não é nenhum exagero dizer que Um Príncipe em Nova York revolucionou o cinema. No longa de 1988, a imagem estereotipada da África em Hollywood foi confrontada com uma direção de arte impressionante. Eddie Murphy iniciou a tradição de interpretar diversos personagens em um mesmo filme; mas, acima de tudo, o longa marcou como o primeiro filme com um elenco inteiramente negro que foi um sucesso ao redor do globo. Esse fenômeno cultural foi estabelecido e replicado apenas, talvez, com o lançamento de Pantera Negra décadas mais tarde. O legado do filme de John Landis é tão grande, que a sequência que chega anos depois carrega uma responsabilidade imensa nos ombros.

Príncipe Akeen em Nova York
imagem: loucosporfilmes.net

A sequência também tem uma autoconsciência afiada, que sabe tirar sarro do politicamente correto ao mesmo tempo que tem o coração no lugar certo. O filme de Craig Brewer merece aplausos pelo carisma e leveza que ele conseguiu levar para uma obra tão importante. É difícil honrar a tradição e levar a história para frente do modo que Um Príncipe em Nova York 2 fez.


Mulher-Maravilha 1984 lança nos cinemas

Leve, divertida e esperançosa, nova aventura de Diana é o filme de super-herói que merecíamos em 2020

Bárbara Motta

Fonte: omelete.com.br

Em: 15.12.20

Pode parecer clichê, mas é de fato um alívio ter um filme como Mulher-Maravilha 1984 em 2020. Neste ano horrível, que nos roubou tantas coisas - de pessoas queridas a atividades cotidianas como ir ao cinema sem preocupação - o longa, dirigido mais uma vez por Patty Jenkins, traz uma mensagem confortante de esperança e crença no melhor que a humanidade pode ser. Mas isto só é um grande trunfo do filme porque se encaixa com perfeição em uma narrativa bem amarrada que explora o simbolismo da personagem e, acertadamente, afasta-se do tom sombrio e niilista que Zack Snyder tentou dar ao DCEU.

Cartaz do filme Mulher-Maravilha 1984 
imagem: pbs.twimg.com


Quando William Moulton Marston criou a Mulher-Maravilha em 1941, ele pensou a heroína como um antídoto para o excesso de violência dos super-heróis, que estava na pauta do dia. Para ele, criar uma super-heroína era um modo de associar à ideia de heroísmo valores como altruísmo, empatia, ternura e amorosidade, normalmente desvalorizados em uma cultura que considerava que ser forte era apenas ter força bruta e derrotar inimigos. Diana surgiu então como uma heroína de força sobre-humana que se guiava por esses valores, que não empunhava armas mortíferas e que procurava sempre reabilitar os vilões em vez de matá-los.

 

É esse espírito que Jenkins evoca ao revisitar Diana (Gal Gadot), agora nos anos 1980. Ela mora em Washington, trabalha no Museu Smithsonian e leva uma vida de quem já vive entre a humanidade há quase 70 anos: como Diana, é um tanto solitária e nostálgica pelas pessoas que já viu partir; como Mulher-Maravilha, encara como algo cotidiano salvar uma corredora de um atropelamento ou crianças de um assalto a um shopping. Diana já não é mais a jovem ingênua do primeiro filme, mas não se deixou tomar pelo cinismo e não perdeu a fé na humanidade, e ainda encara a vida com um olhar amoroso.


Cena de assalto no shopping
imagem: obervatoriodocinema.uol.com.br


Esse tom - mais leve e menos solene - é um dos acertos do filme, que paradoxalmente consegue ser ao mesmo tempo mais calcado na realidade cotidiana e mais fantástico. Os cenários e situações são familiares - um shopping, um apartamento bagunçado, um conjunto de escritórios, um congestionamento no meio da cidade - e nos permitem vislumbrar Diana não só em ação, mas em momentos de intimidade e vulnerabilidade. A química entre Chris Pine (Steve Trevor) e Gal Gadot dá ainda mais brilho a essas situações, agora com os papéis invertidos - ele é o peixe fora d’água no mundo de 1984 -, e essas interações não são mais meros alívios cômicos pontuais, e sim algo melhor integrado ao espírito do filme. (E isso é tudo que se pode dizer sobre a volta de Trevor sem revelar muita coisa.)

 

Por outro lado, a ação é dinâmica, divertida e tornada mais fantástica pela facilidade com que Diana explora a vantagem que tem sobre seus oponentes, desarmando-os sem grande esforço com a ajuda do laço da verdade e de sua tiara, o que exige do espectador uma boa dose de suspensão da descrença, mas também traduz uma visão mais ingênua do que é um super-herói. Há também um tom de aventuras como as de Indiana Jones, na busca de pistas sobre a relíquia que move a trama de Mulher-Maravilha 1984.

 

E é essa relíquia, um misterioso cristal, que tem a função de elevar os obstáculos no caminho de Diana, quando coisas estranhas começam a acontecer a pessoas que tiveram contato com ela, incluindo a própria Diana, sua colega gemologista Barbara Ann Minerva e a estrela de televendas e aspirante a magnata do petróleo Maxwell Lord (respectivamente Kristen Wiig e Pedro Pascal, ótimos nos papéis de antagonistas). Os poderes dessa pedra permitem que Jenkins (que co-escreveu o roteiro com Geoff Johns) apresente e desenvolva as motivações de cada personagem de modo que os espectadores sintam que coisas realmente importantes e muito pessoais estão em jogo para cada um - recuperar um grande e verdadeiro amor, não se sentir mais menosprezada e invisível, conquistar admiração e respeito etc.


Cena de Diana e Steve no avião
imagem: sm.ign.com

A escolha do período também se encaixa bem nessa dinâmica de um clima mais divertido, mas em que há muito a se perder. O visual exagerado, colorido e exuberante dos anos 1980 e da própria fotografia de Mulher-Maravilha 1984 esconde uma realidade de individualismo exacerbado, consumismo em seu ponto mais alto e líderes que ambicionam mais e mais poder. Como Jenkins afirmou em inúmeras entrevistas, é uma época que representa o nosso melhor e o nosso pior, tudo misturado, mas é preciso encontrar algum caminho para a redenção.

 

Com esses elementos - heroína e vilões com muito a perder, uma atmosfera de aventuras dos anos 1980, a recusa de cinismos, a possibilidade de redenção, além de referências que devem deixar os fãs satisfeitos - Jenkins consegue entregar um filme mais bem resolvido do que o primeiro Mulher-Maravilha (2017), um filme que parece habitar um universo completamente diferente, sem com isso descaracterizar as personagens já conhecidas - talvez porque nos faça sentir que este era o tom que a heroína merecia desde o início.

 

E essa é a principal razão para a mensagem de esperança ser tão satisfatória: com uma heroína como a Diana que Mulher-Maravilha 1984 apresenta, a mensagem não poderia ser outra.








'Raya e o último Dragão’ é o filme que precisamos em 2021

A mais nova animação da   Disney  traz, de maneira ingênua e doce (e com muitas cenas de ação), uma mensagem de esperança ao reforçar a impo...